01/10/2018

O trabalho nosso de cada dia


A centralidade do trabalho



A transversalidade do trabalho
O título desta postagem pode sugerir uma ladainha ou prece, enaltecendo um assunto, mas ele abre o texto para levantar reflexões dos sentidos do trabalho para a nossa vida.
Uma vida hedionda, rodeada de prazeres e satisfação ronda a cabeça de muita gente, afinal de contas o trabalho alicerça a existência e sustenta o nosso sobreviver.
Por ser um elemento que impulsiona a sobrevivência humana, o ato de trabalhar é visto como algo relacionado ao labor, ao sacrifício e à dor. Pode mesmo chegar a estados de angústia, incômodo.
Mas quando nos falta, o trabalho também insurge como algo que nos traz sensações de solidão, desespero, enfado e chateação.

Centralidade do Trabalho
O trabalho é um sustentáculo da cultura, pois, por meio dele, produzimos arte, lazer, economia, educação e tudo o mais que possamos imaginar: trabalhar é atividade de transformação da natureza. Algo que nos eleva a transformadores do mundo (para o bem ou para o mal).
Assim podemos admitir que há centralidade no bem cultural trabalho, pois mesmo quando não produzimos, alguém produziu algo para que pudéssemos usufruir das coisas do mundo.
E essa centralidade do trabalho pode ser notada na educação que prepara mais para o trabalho do que para o lazer ou mesmo das brincadeiras que fazíamos quando éramos criança de simular situações de trabalho.

Entre o prazer e a dor
É interessante perceber que a dimensão prazerosa da vida é atropelada, por vezes, pela força do trabalho, então a ideia de um mundo só de bonança e benesses se converte em miragem de um paraíso que parece que nunca virá, criando um vazio nas pessoas.
Disto resulta vislumbrar o trabalho como prática nossa de cada dia, por ser uma dimensão que nos resgata a humanidade: a necessidade de sobreviver junto com o desejo de ser mais.

O trabalho é o veneno e o antídoto da nossa existência.

Até a próxima!


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