A transversalidade do trabalho
O título desta
postagem pode sugerir uma ladainha ou prece, enaltecendo um assunto, mas ele
abre o texto para levantar reflexões dos sentidos do trabalho para a nossa
vida.
Uma vida hedionda,
rodeada de prazeres e satisfação ronda a cabeça de muita gente, afinal de contas o
trabalho alicerça a existência e sustenta o nosso sobreviver.
Por ser um elemento
que impulsiona a sobrevivência humana, o ato de trabalhar é visto como algo
relacionado ao labor, ao sacrifício e à dor. Pode mesmo chegar a estados de
angústia, incômodo.
Mas quando nos
falta, o trabalho também insurge como algo que nos traz sensações de solidão,
desespero, enfado e chateação.
Centralidade do Trabalho
O trabalho é um
sustentáculo da cultura, pois, por meio dele, produzimos arte, lazer, economia,
educação e tudo o mais que possamos imaginar: trabalhar é atividade de
transformação da natureza. Algo que nos eleva a transformadores do mundo (para
o bem ou para o mal).
Assim podemos
admitir que há centralidade no bem cultural trabalho, pois mesmo quando não
produzimos, alguém produziu algo para que pudéssemos usufruir das coisas do
mundo.
E essa centralidade
do trabalho pode ser notada na educação que prepara mais para o trabalho do que
para o lazer ou mesmo das brincadeiras que fazíamos quando éramos criança de
simular situações de trabalho.
Entre o prazer e a dor
É interessante perceber que a dimensão prazerosa da vida é atropelada, por vezes, pela força do
trabalho, então a ideia de um mundo só de bonança e benesses se converte em
miragem de um paraíso que parece que nunca virá, criando um vazio nas pessoas.
Disto resulta
vislumbrar o trabalho como prática nossa de cada dia, por ser uma dimensão que
nos resgata a humanidade: a necessidade de sobreviver junto com o desejo de ser
mais.
O trabalho é o
veneno e o antídoto da nossa existência.
Até a próxima!
Até a próxima!
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