Nos tempos anteriores à internet já existiam o conto dos
vigário, quando pessoas enganavam outras com histórias feitas de desinformação
e obtinham dados da própria vítima para cometer delitos.
Com o advento da internet, esse pessoal assumiu novas
máscaras. Foi quando apareceu a ideia da engenharia social, que nada mais era
do que o conto do vigário com outra roupagem.
Hoje no mundo WEB, somos obrigados a fornecer informações o
tempo todo para ter acesso às plataformas digitais. É um preenche formulário
aqui, preenche formulário lá: uma loucura.
Mas o que isto tem que ver como o trabalho das pessoas?
No ambiente corporativo, a gente sempre sente aquele desejo
de compartilhar o que acontece no nosso trabalho nas redes. Quando o nosso
relacionamento está bom dentro da empresa, isto é uma maravilha, mas quando as
relações não estão tão boas, a situação pode ficar controversa.
Já testemunhei gente reclamando da empresa, porque os dados e
as informações corporativas não eram compartilhados em mídias digitais como
Facebook ou Twitter. O cidadão diz: - Ora, minha empresa é muito atrasada!
Todo mundo nas redes sociais, e eu usando esse aplicativo desconhecido para fazer
chat?
Na verdade, temos de exercitar o direito de reclamar dentro
da empresa e sugerir melhorias quanto ao uso das tecnologias da informação e
comunicação, mas nem sempre a empresa pode se arriscar a transitar informações
sigilosas em ambientes externos e não seguros.
A empresa ter presença constante em mídias sociais digitais
nem sempre é sinal de modernidade ou inovação. Se a corporação participa de
sistemas de informação inseguros, não haverá projeto de inovação que preste.
Portanto tenha cuidado! Outra coisa: riscos precisam ser calculados e podem ser
assinalados na confecção de qualquer projeto inovativo.
Não vamos aqui repassar as incansáveis premissas de
segurança em rede, pois a maioria das empresas já tem estabelecidas as diretrizes
para tratamento de informação; o que precisamos fazer é ler e discutir as
diretrizes corporativas e tentar torná-las ágeis, fazendo com que documentos
prescritivos não atrapalhem os negócios da instituição.
Não queira ser o super-homem e busque trabalhar de acordo
com a abordagem de gestão de segurança de sua empresa. Não troque os
aplicativos adotados por sua empresa por soluções tecnológicas das quais você
mesmo desconhece, pois na hora que os problemas ocorrerem, você será o
responsável.
Até a próxima!