Quando as grandes empresas
iniciaram o processo de inserção de tecnologia nas atividades cotidianas do
trabalho, havia um movimento de utilização de terminais de computação que só
serviriam para consultar informações nos grandes servidores.
A ideia era criar um
terminal “burro”. Mas essa tendência não vigorou por muito tempo e hoje nos
escritores reinam plataformas de desktop e notebook na produção de bens e serviços
para o capital.
Hoje a gente usa no
cotidiano smartphones com mais potência que os microcomputadores dos anos 1990,
e muita gente acha que está com equipamentos de ponta para se inserir no
mercado de trabalho.
Será?
Na prática os smartphones não podem ser comparados com aqueles terminais limitados dos anos 1990, mas eles não conseguem dar o retorno necessário como auxiliares em parte significativa de trabalho cotidiano.
Vejamos
Para o mundo do entretenimento nada melhor que um bom dispositivo móvel para a gente compartilhar informações, ler e escrever textos simples, integrar pequenos arquivos ou assistir a vídeos curtos e leves. Também ele é excelente para ouvir música.
Agora, quando o assunto é
trabalho, que envolva criar vídeos longos, produzir textos elaborados, elaborar
projetos de negócios ou escrever teses e dissertações, pense logo em um
notebook ou desktop.
E se o trabalho for para visualizar projetos arquitetônicos, criar animações ou editar fotografias para uso em ambientes hipermídias, os equipamentos pequenos ficam para trás.
Pois é, não é que os
smartphones sejam inúteis no trabalho, pois o processo de comunicação deles é
excelente, mas na hora de pôr a mão na massa, o bom mesmo é trabalhar com
equipamentos maiores.
E esse negócio de achar que
o celular é um faz tudo engana muita gente. No trabalho ele é apenas um dos
dispositivos que precisamos aprender a usar.
E você que deseja se
inserir no mercado de trabalho, procure saber como funcionam os diversos
equipamentos existentes na empresa. E lembre-se de que a ótima experiência em
uso de smartphones poderá não ajudar muito na compreensão dos diversos
hardwares que compõem a estrutura tecnológica das empresas em geral.
Assim como existem pessoas
de pensamento único, que não conseguem perceber outros pontos de vista de
compreensão da realidade, há os que são os usuários de equipamento único, que
acabam por ter visão limitada das diversas formas de usos da variada gama de
dispositivos que fazem parte do mundo de hoje e acham que só a apropriação dos
recursos de um determinado hardware dará conta da necessidade do trabalho.
O smartphone é uma das
grandes invenções deste início de milênio, mas querer utilizá-lo para tudo que
é tipo de trabalho, poderá não ser uma boa alternativa no trabalho.
Pense nisto
E até a próxima!
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